Iluminar e Resistir

1. Defina a condição de desrespeito na cidade que seu projeto pretende abordar. A condição de desrespeito abordada é a falta de voz de determinados seguimentos da população. A cidade mantém na obscuridade a situação de vulnerabilidade da rua. Entendemos que há uma diferença entre aceitar, tolerar e acolher, sobretudo no que diz respeito a moradores de rua e espaços urbanos marginalizados. 2. Explique como o projeto ou a intervenção seria executado Iluminar e resistir é uma intervenção luminosa nas ruas do Rio de Janeiro. É iluminar o invisível. No Iluminar e resistir o morador de rua é o artista e é por meio das questões que eles trazem, durante micro oficinas de multimídia, que será montada uma instalação luminosa coproduzida, com local e formato sugeridos por eles. Iluminar e resistir prevê o uso de materiais de iluminação, leds, e estrutura metálica com placas. O projeto tem a intenção de gerar um movimento que será alimentado a partir das questões que a cidade nos propõe, com acompanhamento de publicações na internet e até coberturas ao vivo. O projeto terá registro audiovisual, e conta com: 1 - Contato com moradores de rua; 2 - Realização de micro oficina onde será abordado o tema micro e macro urbanicidade; 3 - Montagem da instalação luminosa criada e definida pelos moradores de rua; 4 - Desmontagem da instalação; 3. Explicite como o projeto ou a intervenção vai gerar respeito. Entendemos que há uma diferença entre aceitar, tolerar e acolher, sobretudo no que diz respeito a moradores de rua. Acolher é criar um ambiente saudável de convivência entre todas as diferenças. Artisticamente, procuramos com a instalação luminosa a ocupação estética da cidade, a partir de lugares e pessoas que são considerados marginais. Nós queremos envolver as pessoas que moram na rua e provocar a cidade a se questionar sobre a ocupação plena e democrática do Rio de Janeiro.

Eloi Leones
Faminto do audiovisual, formado pela Oi Kabum!, completamente viciado em internet, vivo experimentando fazer coisas em diversas áreas. Adoro a possibilidade de brincar com tecnologia. Criador da obra Glitchados, uma instalação de luz exposta no festival Multiplicidade. Sou jornalista de dados no Data Labe sediado no Galpão Bela Maré.
Taís Sales de Moraes
Formada em Vídeo na Oi Kabum! Moradora de Itanhangá city, presença certa nos movimentos culturais de ocupação de praças e espaços públicos. Atualmente responsável pelo conteúdo audiovisual do movimento Cine & Rock na Praça e Roda Cultural em Rio das Pedras. Amante dos clássicos musicais e viciada em café.
Ana Julia Ferreira da Costa Gomes
Sou uma eterna estudante, viciada em superlativos, pseudo videomaker que mora na favela e gosta de falar dela. Ex integrante do Bonde do vinho, da ESPOCC e da Oi Kabum! Fiz curadoria na mostra Marginal no Oi Futuro Ipanema, profissional em martelar o dedo na Spectaculu e crítica de primeira.
João Vitor da Silva
Pseudônimo: Japa. Designer formado na Oi Kabum! Jornalista no Fala Roça (Rocinha), criador da obra Glitchados, uma instalação de luz exposta no festival Multiplicidade. Bodypiercer, curte tatuagens, grafiti, motion graphics e música eletrônica.