Por Detrás dos Holofotes

Em meio às transformações urbanas na cidade do Rio de Janeiro, o local escolhido para o projeto, a região da Central do Brasil, uma área importante no campo da mobilidade dentro da cidade, apresenta um cenário de profundo desrespeito. Numa área tão significativa, o que notamos é um abandono social e urbano. Enquanto transformações ocorrem na porção portuária mais evidente, com a construção de museus e revitalização de espaços públicos, esse pedaço da cidade fica negligenciado, com falta de infraestrutura urbana e com habitações precárias, trata-se, portanto, de um total “esquecimento” por parte das autoridades. A população local clama por respeito e por um espaço urbano mais igualitário. A intervenção proposta seria realizada através de financiamento público, e cuja mão de obra seria preferencialmente da população local. No projeto buscou-se trazer habitação social, espaços de lazer e convívio coletivo, além de espaços para comerciantes ambulantes, parcela da população bem presente na área.

Sou Francine da Silva Pessoa, tenho 21 anos e estudo Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal Fluminense. Trabalhar o respeito no meio urbano é importantíssimo, acredito que o Arquiteto tem acima de tudo o papel social, pensar os espaços e a arquitetura para promover inclusão e representar a identidade local.