Horta: encontro pela Paz
O Projeto Horta: encontro pela Paz é fruto dos sonhos de participantes do XIX Curso Introdutório de Dragon Dreaming do Rio de Janeiro e tem por objetivo desenvolver atividades em espaços urbanos com vista a propiciar ambientes para diálogos sobre convivências mais significativas. Um dos locais escolhidos foi o Colégio Estadual Paulo Freire, na cidade do Rio de Janeiro. Essa escola permaneceu ocupada pelos estudantes por três meses e após esse processo, restou o sentimento de que o espaço escolar apresenta a condição de desrespeito à manifestação do pensamento dos estudantes, que não desfrutam de um ambiente propício para o diálogo. Suas questões enquanto seres em desenvolvimento não são acolhidas, tampouco há ambiente para troca, com fala sem medo e escuta sem julgamento. Assim, apoiaremos a criação coletiva de uma horta, com suporte técnico e humano para transformar espaços da escola, criando um ambiente de encontro entre os estudantes por meio do contato com a natureza e os conhecimentos ancestrais. Posteriormente os próprios alunos farão a gestão democrática do espaço. A ideia é a horta primeiramente ser implementada no Colégio Estadual Paulo Freire, mas há um sonho de que o projeto seja replicado em diversos outros locais, promovendo a ressignificação de demais espaços. Esse projeto gerará respeito na medida em que a horta seja um espaço de encontro dos estudantes, que poderão compartilhar seu tempo e suas histórias em meio ao contato com a natureza. Nós, sonhadores, após a sua conclusão da horta facilitaremos círculos de paz no espaço, como uma maneira de construir esse local como um ambiente seguro para a experimentação de convivências mais significativas. Esse projeto será importante para o futuro da cidade para inspirar outros espaços a se conectarem com suas raízes da terra e viverem a cultura de paz no seu cotidiano.
Cristina Lobato, advogada, mediadora de conflitos, facilitadora de círculos de paz e instrutora de Yoga. Após atuar cincos anos com mediação de conflitos, iniciei uma formação em Justiça Restaurativa e outra Yoga, escolhas que inicialmente pareciam não ter relação, mas revelaram-se complementares na decisão de dedicar-me a práticas de convivências.
Luciano Maia, um ser inquietante e empreendedor, comprometido com a Cultura de Paz. Desenvolvo esses temas como professor assistente; em projetos de pesquisa e culturais; como mediador judicial e desenvolvo ligação entre natureza e urbanidade por meio de projetos interdisciplinares. Graduado em direito, mestre em direito e arte.
Courtney, artista.
Andrea, administradora.
Ranielle, museóloga.
Otaviano, jovem aprendiz.