Entre X e Y
O projeto “Entre X e Y” por meio da performance, dança e vídeo instalação, propõe um diálogo sobre o não – respeito às múltiplas manifestações de identidade de gênero na sociedade. Apresenta a importância da ocupação livre de todxs no espaço urbano enquanto agentes cívicos de transformação, comunidades LGBTQ+ e negxs, tidas como minoritárias, mas que igualmente contribuem na vida socioeconômica da cidade do Rio de Janeiro.
Propõe-se uma intervenção artística nos possíveis campos de atuação; sujeitos à adequação de espaço, materiais e orçamento: • 1-videoinstalação (realizado no Hornimam Museum&Gardens). • 2-Intervenção urbana (realizado na Gamboa com 2 performers e uso de câmeras) • 3-Contação de história (realizado na Casa Collor Rio com 1 performer, 1 projetor, 1 mic) • 4- Exposição fotográfica em galerias.
O projeto autossubsiste incentivando ações de ocupação que conscientizem sobre a LGBTfobia, respeito à diversidade humana, reconhecimento das manifestações de orientação sexual e suas expressões, estabelecendo perenemente a dignidade e o respeito na sociedade. Traçar a perspectiva comportamental LGBTQ+ e negrx, neste momento, é registrar a produção humana da cidade carioca no séc. XXI, pois, se as pessoas e o local em que vivem se refletem a relação social da cidade com estes novos corpos é imprescindível na construção de uma nova relação de respeito. Os inúmeros homicídios às comunidades marginais que vivem politicamente a cidade com seus corpos/identidades provam que se estes estão em risco, a cidade também está. A abrangência nacional e internacional do projeto “Entre X e Y” desde sua criação, há de perpetuar um legado à posteridade sobre as atividades realizadas na area da Gambôa, principal campo de atuação do projeto e também a nova cidade do Rio.
Saulo Eduardo é bacharel em Dança pela UFRJ. Participou de grupos de iniciação cientifica e cultural; Dançou e encenou em espetáculos em turnês pela europa; Participou do Festival Universitaire International de danse et arts Du mouvement, na França; Atua no projeto como diretor de movimento, desconstruindo as proposições de gênero.
Robson Rozza é formado em Artes Cênicas na E.T. Teatro Martins Pena e Design de Moda pela UCAM, desenvolvendo uma bricolage entre as áreas; Realizou espetáculos pelo Brasil; Ocupações artísticas em museus de Londres e atua no projeto como performer e pesquisador da teoria Queer e ativista no movimento LGBTQ+.
Jéssica Souto Finalista do festival do minuto 2016 no tema proposto pela ONU com o vídeo "Quem não é visto". Produção e edição de 2 documentários, nomeados "Nem toda lei é justa", proposto pelo CESeC e OPEN SOCIETY FOUNDATION. Produção e filmagem publicitária com foco ambiental, proposto pela empresa holandesa Dopper.