Proteção para cidadãos de bem ou de bens

Segundo o Governo do Estado do Rio de Janeiro, o muro que se estende por mais de 7km e que tem 3 metros de altura foi construido ao longo da Linha Vermelha com a finalidade de reduzir acidentes e diminuir os ruídos causados por automóveis que passavam na via. Porém essa barreira acústica possui adesivos e eles são vistos por grande parte dos moradores como uma forma de segregação. Já em algumas partes do arco metropolitano, como na altura de Seropédica, onde há uma unidade de tratamento de animais silvestres, muitos dos animais silvestres vem sofrendo grande alteração de comportamento devido ao barulho dos carros. Também na altura de Duque de Caxias, no bairro chamado Figueira, muitos moradores que antes da construção do arco não sofriam com a poluição sonora e poeira passaram a ser afetados. O projeto consiste em retirar os adesivos que foram postos no muro da linha vermelha deixando assim a barreira acústica transparente e visível para que todos tenham acesso visual ao que se encontra do outro lado e colocar barreiras acústicas no arco metropolitano na altura da cidade de Seropédica e na altura do bairro de figueira. Essa retirada dos adesivos irá servir para que os moradores sintam que aquele muro não esta ali para cerca-los ou esconde-los e sim para protege-los. E a aplicação dos muros em Seropédica será importante tanto para os mais de 2.000 animais silvestres que vivem na unidade de tratamento como a aplicação em Figueira para os moradores que vivem a beira do arco metropolitano.

Joyce Leiliane Mendes, 17 anos, carioca, filha unica de Eliane de Sousa Mendes e futura esteticista. Organizada, observadora e criativa.